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Por dentro da Bienal: Uma obra de pai para filho

Atualizado: 8 de ago. de 2018


foto Thiéle Elissa

 

A obra apresentada na 11.ª Bienal do Mercosul, Hino internacional (2016), foi realizada em coautoria, por pai e filho artistas (Luis e Gabo), tendo sido apresentada em outras versões na Bienal de Artes Mediales de Santiago, Chile, e na Bienal de Montevidéu. Trata-se de uma instalação sonora com dezenas de caixas de som, de diferentes modelos, dispostas no espaço. O Hino, com duração de 7 minutos, foi composto como uma espécie de colagem de fragmentos sonoros de todos os hinos nacionais do mundo, dispostos em ordem alfabética dos mesmos: “em lugar de usar a geografia, as divisões dos estados nacionais ou suas bandeiras, este chauvinismo passa a encontrar-se dentro da diversidade dos idiomas que, justamente, impedem unificação. Por outro lado, o som transcende a fragmentação idiomática e permite um acesso universal” (site Este Arte, Feira de Arte de Punta del Este, Uruguai, 2016).


Luis Camnitzer nasceu na Alemanha, em 1937. Emigrou ao Uruguai com um ano de idade, sendo um dos artistas formados no Uruguai mais prestigiados internacionalmente. Desde 1964, vive em Nova Iorque. Graduado em Escultura pela Escuela Nacional de Bellas Artes, Montevidéu, cursou também escultura e gravura na Academia de Artes Plásticas de Munique.


Gabo Camnitzer, artista e educador, nasceu em 1984, em Nova Iorque. Mestre em Artes Plásticas pela Academia Valand, Universidade de Gotemburgo, Suécia (2008). Integra o Independent Study Program, no Whitney Museum of American Art, em Nova Iorque. Em sua produção artística e pedagogia, Gabo busca criar espaços de experimentação para a construção de sentidos anti-hegemônicos.



 

Texto: Otto Herok Netto


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